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A Semana de Atenção à Saúde e Segurança no Trabalho (Seast) teve início na tarde desta quinta-feira, 09, no Campus Mossoró, com a palestra “Comunicação não-violenta no ambiente de trabalho”, com o Procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte, Dr. Gleydson Gadelha. A artista Tony Silva apresentou uma dinâmica introdutória, no formato de uma esquete.

Realizado no Auditório da Escola de Música da Faculdade de Letras e Artes (Fala), o evento contou com a presença de servidores e gestores da Universidade do Estado do RN (Uern).

“Saúde e segurança são feitas pelas pessoas, por cada um de nós. E a Uern incentiva e apoia toda a sua comunidade, porque investe em ações para o seu bem-estar. É uma instituição que se preocupa com as pessoas”, disse a engenhara de Segurança do Trabalho da Universidade, Sara Barroso.

De acordo com a professora Isabel Amaral, titular da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), o momento era especial por tratar de um tema que, na verdade, enseja atenção institucional o ano inteiro. “É uma temática de extrema relevância. Isso é tecnologia das relações, é afetividade e efetividade no nosso trabalho”.

Antes de ser reitora, a professora Cicília Maia esteve à frente da agora extinta Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis (Prohae). Ela lembrou do quanto aprendeu no trabalho da pasta; mencionou ainda os desafios para separar a gestão dos servidores daquela direcionada aos alunos. Sua luta deu frutos: hoje a Uern conta com a Progep e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae).

“Mas foi lá [na Prohae] onde mais aprendi a amar a Uern. Não adianta dizermos que entendemos a pessoa só da boca para fora. Muitas vezes pela falta de uma sensibilidade se pode arriscar a perder a vida de outra pessoa. Por isso, nunca foi tão necessário debater a saúde mental. Temos defendido que as pessoas é que fazem da Uern o que ela é e é por isso que temos que cuidar dessas pessoas”, destacou a reitora.

O procurador Gleydson Gadelha registrou que os dados de saúde mental no trabalho são alarmantes. Com mais de 30 anos de experiências na fiscalização de ambientes laborais, relata que a situação pode ser considerada pandêmica. Embora muitas vezes se associe a segurança do trabalho a ausência de acidentes – e eles, de fato, preocupam -, é na qualidade de vida que deve estar o foco das gestões: “As pessoas estão vivendo cada vez pior”. O serviço público não escapa a essa realidade, disse. E é aí que entra a comunição não violenta.

“A comunicação não violenta é uma tecnologia que se constitui como um método de conversa”, ensinou. Durante o resto da tarde, transmitiu dicas e lições a serem utilizadas na Uern.

A Seast cotinua até 10 de novembro, com o tema “Qualidade de vida e empatia nas relações de trabalho”. A atividade ocorrerá no formato multicampi, envolvendo palestras, oficinas e momentos de socialização. O evento é voltado para docentes, técnicos administrativos e especializados, bem como os prestadores de serviço terceirizados que atuam na Uern.