Ajudas Técnicas
A DAIN, visando a inclusão das pessoas com deficiência especial na UERN, faz uso de diversas tecnologias assistivas (equipamentos especiais, ajudas técnicas, softwares etc.). Dentre as principais, podemos destacar:
- Impressora em Braille Index Everest – O equipamento é capaz de converter textos comuns para o braille. Utiliza papel mais encorpado e tem agulhas especiais para fazer as ranhuras nas duas faces da folha. Tendo incluídos alto-falantes podem ler o que vai sendo escrito, fazendo o acompanhamento da impressão. A edição dos textos para impressão é realizada pelo programa Braille Fácil que permite que o texto possa ser digitado diretamente no Braille Fácil ou importado a partir de um editor de textos convencional. O editor de textos utiliza os mesmos comandos do NotePad do Windows, com algumas facilidades adicionais.
- Scanner de mesa – possibilita a transferência de textos impressos para microcomputadores. O texto digitalizado pode ser lido através de um sintetizador de voz de um terminal Braille, impresso em Braille ou no sistema comum ampliado.
- Thermoform – Aparelho duplicador de materiais, empregando calor e vácuo, para produzir relevo em película de PVC, ideal para reprodução de mapas e gráficos em relevo.
- Reglete, Punção – Consistem essencialmente de duas placas de metal ou plástico, fixas de um lado com dobradiças, de modo a permitir a introdução do papel. A placa superior funciona como a primitiva régua e possui as janelas correspondentes às celas Braille. Diretamente sob cada janela, a placa inferior possui, em baixo relevo, a configuração de cela Braille. Ponto por ponto, as pessoas cegas, com o punção, formam o símbolo Braille correspondente às letras, números ou abreviaturas desejadas. Na reglete, escreve-se o Braille da direita para a esquerda, na seqüência normal de letras ou símbolos. A leitura é feita normalmente da esquerda para a direita.
- A Máquina Perkins Brailer – É constituída basicamente por um teclado com seis teclas, cada uma correspondendo a um ponto da Cela Braille, sendo numeradas seguindo uma ordem: três teclas do lado esquerdo e três teclas do lado direito. A tecla central diferente marca apenas o espaço. Existem ainda duas teclas situadas nos dois lados desse teclado principal, um pouco separada deles, sendo que a do lado esquerdo serve para mudar de linha e a da direita para retrocesso. Colocado, o papel é enrolado manualmente e preso por dois botões situados ao lado do rolo. O toque de uma ou mais teclas simultaneamente produz a combinação dos pontos em relevo, correspondendo ao símbolo desejado. Com a combinação dos seis pontos forma-se o código de 63 sinais diferentes, que representam as 26 letras do alfabeto, acentuação, pontuação, números, símbolos matemáticos e químicos, partituras musicais e outros;
- Sorobã – O Sorobã é um aparelho de cálculo. Na escrita de números reside a principal vantagem, que recomenda o sistema sorobã como método ideal de cálculo para deficientes visuais. Com alguma habilidade o deficiente visual pode escrever números no sorobã com a mesma velocidade ou até mesmo mais rápido que um vidente escreve a lápis no caderno. O Sorobã está dividido em dois retângulos: um largo com 4 rodinhas em cada eixo e, outro estreito com apenas 1 rodinha. Serve de separação entre os retângulos uma tabuinha chamada régua, que tem, de 3 em 3 eixos um ponto em relevo, tendo seis ao todo. É junto da régua que se escreve e que se lê os algarismos. Para se calcular com o Sorobã, coloca-se o mesmo sobre uma mesa de modo que o retângulo largo fique mais próximo de quem vai calcular.
- Bengala dobrável – as bengalas podem ser definidas como um “prolongamento do tato” para o cego. Elas ajudam a pessoa com deficiência a locomover-se em ambientes conhecidos e desconhecidos. Com seu auxílio, o indivíduo tem condições de “perceber” os obstáculos que estão à sua volta.
- Lupas – Lentes convergentes que ampliam os objetos, utilizadas para auxílio da leitura do deficiente Visual – Baixa Visão.
- Livros em Braille