Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolveram um “Processo de Síntese de Nanopartículas de Metais, Não Metais e Ligas Metálicas com Estrutura Núcleo/Casca”. A invenção foi patenteada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por gerir o sistema brasileiro de concessão de patentes.
Os inventores serão os professores Dr. Cláudio Lopes de Vasconcelos (Uern), Dr. João Maria Soares (Uern) e Me. Elvis Lopes Brito, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Esta patente de invenção trata-se de um novo processo de síntese de nanopartículas magnéticas de metais, não metais e ligas metálicas utilizando no processo ciclodextrinas, um tipo de carboidrato complexo.
Nanopartículas magnéticas são partículas muitas pequenas, em escala nanométrica, que exibem propriedades magnéticas. “Tais nanopartículas são consideradas muito importantes em diferentes áreas, como a biomedicina, a farmacologia, a agropecuária, a indústria de catalisadores e sensores, além da área ambiental”, explica Cláudio Vasconcelos.
Em biomedicina e farmacologia, por exemplo, tais nanopartículas têm sido utilizadas em experimentos in vitro para tratamento de câncer por meio de hipertermia, em diagnóstico por imagem, no reparo de tecidos e na administração de medicamentos, enquanto na área ambiental têm sido utilizadas para tratamento de corpos hídricos. Para tais aplicações, as partículas sintetizadas nesta invenção exibem propriedades físicas específicas para sua fácil manipulação.
A validade da patente de invenção é de 20 anos.