Hotel e cidade moderna: dois grandes hotéis de Giacomo Palumbo na cidade de Recife (1924-1938)

O italiano Giacomo Palumbo (1891-1966) foi o arquiteto de maior destaque atuando na cidade de Recife entre as décadas de 1920 e 1930.

Reconhecido pelos seus estudos em Paris, produziu as mais importantes obras públicas e privadas deste período, seguindo o vocabulário arquitetônico clássico e eclético.

Entre seus projetos estão a Faculdade de Medicina de Recife, o Palácio da Justiça e o Hospital Centenário, e diversas residências. Apesar da magnitude de sua obra, que se estendeu para outras cidades do Nordeste e para o Rio de Janeiro, existem grandes lacunas e omissões na historiografia da arquitetura sobre sua figura.

Como recorte de uma pesquisa mais ampla que procura resgatar sua trajetória e obra em Recife, este artigo busca mostrar a atuação de Palumbo nos bairros centrais por meio da análise de dois hotéis: o Grande Hotel de Recife e o Hotel Central, projetados e construídos entre 1924 e 1938.

Em relação à metodologia, foram realizadas consultas aos acervos públicos do Estado de Pernambuco, aos periódicos e jornais diários da época, e diversas fontes bibliográficas que se debruçaram sobre o tema.

Os resultados obtidos indicam que os hotéis se estabeleceram como locais de luxo por questões estilísticas, conforto, higiene, inovações tecnológicas, riqueza de usos e por oferecerem novos espaços de sociabilidade, de negócios e lazer, consolidando-se como expressão econômica, política e simbólica da modernidade em Recife.

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