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Projeto Cetáceos da Costa Branca auxilia no atendimento de animais oleados nas praias do litoral potiguar

As equipes de monitoramento do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (PCCB-UERN), redobraram a atenção para diagnosticar a extensão das manchas de óleo e atender eventuais casos de fauna contaminada nas praias do RN.

Considerando a capacidade técnica da equipe, o PCCB-UERN foi autorizado oficialmente pelo IBAMA ao atendimento à fauna oleada na área.

A costa litorânea do Estado do RN é uma das áreas mais acometidas pelo óleo, o que compromete a soltura de animais marinhos já reabilitados, que encontram-se no Centro de Reabilitação de Fauna Marinha do Projeto Cetáceos da Costa Branca.

Conforme levantamento realizado pelos pesquisadores, o óleo atinge 161 localidades de 9 estados nordestinos, totalizando 72 municípios. No Rio Grande do Norte são 43 localidades afetadas em 11 municípios potiguares.

Foram encontradas no Rio Grande do Norte 12 tartarugas marinhas em áreas afetadas com o óleo, sendo 8 oleadas (confirmadas), das quais 3 vivas e 5 mortas.

Com a presença de óleo nas praias, vários animais não podem retornar ao habitat natural (Foto: PCCB/UERN)

O veterinário Augusto Boaviagem, responsável pelo Centro de Reabilitação do PCCB/UERN, esclarece que os animais resgatados precisam ser limpos, descontaminados e ficam em tratamento veterinário.

Enquanto o ambiente natural não apresentar condições favoráveis, isentos de óleo, os animais reabilitados permanecerão sob condições de cativeiro, recebendo todos os cuidados necessários.

Veja o LEVANTAMENTO.

Tratamento realizado com tartaruga oleada resgatada viva (Fotos: PCCB/UERN)

Encontrou animal na praia encalhado coberto por óleo? Veja o que fazer:

1) Ligue imediatamente para a equipe do PCCB-UERN e informe detalhes sobre a situação (se é golfinho, baleia, tartaruga marinha, peixe-boi ou ave marinha, se está vivo ou morto e local do encalhe) e se possível, envie fotos ou vídeos via WhatsApp;

2) NÃO ENTRE EM CONTATO COM O ÓLEO. PERIGO DE ALTA TOXICIDADE! Não tente limpar com sabão, areia, ou qualquer produto químico. Essas substâncias podem disseminar a contaminação do óleo no ambiente e no animal;

3) NÃO devolva o animal ao mar. Animais encalhados precisam de avaliação clínica especializada. Caso devolvido sem cuidados adequados, o animal poderá encalhar novamente;

4) Isole a área, evite barulho, conversas e movimentos que possam estressar o animal. Não alimente e nem force a ingestão de líquidos;

5) Proteja o animal do sol (com guarda-sol, panos limpos) e aguarde a chegada da equipe de resgate.

O atendimento à fauna oleada segue protocolos técnicos nacionais e internacionais e é realizado por profissionais que passam por treinamentos e possuem autorizações específicas. Resguardando, assim, a segurança e a salubridade do animal, dos profissionais e da população.

Atendimento realizado pelo Centro de Reabilitação do PCCB/UERN (Foto: PCCB/UERN)

Efeitos continuados da presença do óleo no mar e nas praias. O óleo e partículas derivadas podem:

1) Contaminar o ambiente costeiro e marinho por longo período;

2) Afetar diretamente as áreas de alimentação de tartarugas, peixes-boi marinhos, aves e outras espécies ameaçadas de extinção;

3) Contaminar tartarugas marinhas durante os comportamentos reprodutivos no mar e ao subir nas praias para desovarem;

4) Contaminar ovos e filhotes após a eclosão ao caminharem na praia em direção ao mar;

5) Redução das desovas de tartarugas marinhas;

6) Elevação do número de encalhes de fauna marinha.

Caso encontre animais encalhados, vivos ou mortos, ligue:
Areia Branca e região (84) 98843-4621
Natal e região (84) 99943-0058

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