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Pesquisa e inovação seguem tendência de crescimento na Uern

Ao longo dos últimos 12 meses a realização de pesquisa e inovação na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) avançou e pavimentou o caminho para chegar a 2023 com ainda mais realizações. Melhoria das notas de avaliação dos programas de pós-graduação, aprovação de editais junto a instituições de fomento à pesquisa, aproximação do setor privado e a criação de uma agência de inovação entram no balanço positivo das conquistas alcançadas.

Em 2022, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propeg) comemorou a elevação das notas na avaliação junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de 10 programas de pós-graduação, sendo cinco deles com o conceito cinco, o mais alto na escala avaliativa.

O antigo Departamento de Inovação e Empreendedorismo se tornou uma Diretoria de Inovação e Empreendedorismo com o nome oficial de Agência Uern Inova, vinculada à Propeg, cujo objetivo é aproximar a Universidade da comunidade externa visando a implementação de ações que envolvam conhecimento científico, cultural, tecnológico, inovador e empreendedor.

A Agência é a consolidação de um trabalho de longa data que vem sendo realizado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da Uern. Ela agora conta com três setores específicos: Propriedade Intelectual; Empreendedorismo; e Negócios e Projetos.

A mudança, comenta a professora Ms. Cíntia Freitas, diretora da Agência Uern Inova, “reforça o amadurecimento institucional para os temas da inovação e empreendedorismo, demarcando uma identidade forte perante toda a comunidade acadêmica e setor privado sobre nossos potenciais como uma Universidade referenciada”.

Em setembro, a realização do evento Uern Inova – Inovação e Empreendedorismo deu mostras de que essa área do conhecimento está ganhando cada vez mais importância na Instituição.  Participaram profissionais de inovação, empreendedores do mercado local, regional e nacional, docentes e estudantes dialogando sobre temas que envolvem estratégias empreendedoras, empresas juniores, startup’s, práticas sustentáveis inovadoras, entre outros.

Pela primeira vez a Uern foi contemplada no edital do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação MAI/DAI, uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para que os programas de pós-graduação possam fomentar projetos de interação com empresas através de teses, dissertações e trabalhos de conclusão de cursos.

Professoras Ellany Gurgel e Cíntia Freitas da Propeg – Foto Agecom Uern

Depois de um período mais agudo de pandemia de Covid-19, foi possível retomar presencialmente a Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) e reunir milhares de participantes in loco e online nos campi de Mossoró, Assú, Caicó, Natal, Patu e Pau dos Ferros em inúmeras atividades.

Para a professora Dra. Ellany Gurgel Cosme do Nascimento, titular da Propeg, tudo isso é fruto do empenho e dedicação da comunidade acadêmica.

“Somos cientes de que todos esses resultados só foram possíveis devido à dedicação dos pesquisadores, dos discentes, dos técnicos, dos professores, de todos que fazem a Uern, e aqui de modo especial a equipe da Propeg, afinal a gente sabe que implantar, fortalecer e consolidar a inovação, a pesquisa e a pós-graduação no interior do país é um desafio que a gente só vai conseguir dissipar com muita união e compromisso de todos e todas”, avaliou.

Cíntia Freitas também comemora os resultados de um trabalho longo e bastante participativo.

“Estamos estimulando que os pesquisadores da Uern tenham um olhar cada vez mais especial para a inovação. Na nossa perspectiva, pesquisa e inovação devem ser indissociáveis e enxergamos isso acontecer na nossa Universidade”, avalia.

Paralelo a isso, durante o ano foram realizadas muitas pesquisas, estudos e visitas técnicas para compreender a melhor forma de transferir as tecnologias da Uern para o mercado.

“A nossa Universidade tem cada vez mais estreitado os laços com o setor privado e vice-versa, por meio dos projetos PIBITI e programa MAI/DAI, ambos do CNPQ, bem como nas nossas iniciativas internas para formar nossos acordos de parceria, criação de portfólios das nossas propriedades intelectuais, além de mapear as pesquisas desenvolvidas para fins de transferência tecnológica”, acrescentou Cíntia Freitas.

Para continuar crescendo, a pesquisa e a inovação na Uern precisam encarar e vencer novos desafios que 2023 apresenta. A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação lista os principais pontos a serem conquistados pela Universidade no ano novo que se aproxima.

“Implantação de novos programas de mestrado e doutorado, consolidação da Agência Uern Inova, descentralização do evento Uern Inova, organização do primeiro Encontro dos Laboratórios de Pesquisa da Uern e da Ufersa, lançamento dos portfólios sobre propriedade intelectual, laboratórios de pesquisa, periódicos e grupos de pesquisa da Uern, implantação do programa Pibiti/Uern e implantação do programa de bolsa produtividade da Uern”, aponta Ellany.

Ao mesmo tempo, Cíntia Freitas está bem otimista pois, “no encerramento de 2022, já é possível visualizar os frutos colhidos ao longo dos últimos meses, o que nos motiva e faz acreditarmos que, em 2023, a nossa colheita será ainda melhor”.

A expectativa é de crescimento no número de empresas juniores espalhadas pelos campi e formação de startups, com destaque para o projeto de startup “Sol”, do curso de Enfermagem do Campus de Caicó, que foi uma das vencedoras do Edital Centelha do Sebrae.

Nesse sentido, acrescenta a docente, a transferência de tecnologia ganhou um reforço com o novo setor de Negócios e Projetos que, unido aos setores de Propriedade Intelectual e de Empreendedorismo, aperfeiçoa a ponte entre pesquisadores, acadêmicos e setor privado.

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